sexta-feira, 5 de março de 2010

Crônicas do ônibus

Começou tudo quando sai da escola, andei até o ponto de ônibus.
O ônibus que eu pego demorou para chegar. Nesse tempo de espera pensei: "Eu acho que o motorista do ônibus não passa da primeira marcha, só para brincar com as pessoa que estão no ponto de ônibus". O ônibus chegou, mais cheio de gente que no enterro do Michael Jackson, entrei no ônibus, deixei uma mulher passar na minha frente, "o cavalheirismo ainda não morreu", pensei.
Paguei o cara que fica sentadinho no banquinho recebendo o dinheiro e deixado os outros passar. Logo que passei olhei para ele pensando duas coisas.
A primeira foi tentar imaginar como deveria ter sido a infância do cara sentado, ele devia ter tido um ensino horrível para ter virado porteiro de um ônibus. A segunda foi "será que no céu também vai ser assim? Dois e setenta a entrada."
Não deu muito tempo o ônibus encheu, prestei atenção na conversa de duas moças, que pelo meu olhar pareciam formadas, que estavam falando de muitas coisas, mas me foquei quando o assunto começou a ficar engraçado. Elas começaram a falar muita coisa ruim de um cara.
Pouco tempo depois entro uma mulher muito peluda. Eu tirei uma conclusão disso: ela só podia ser irmã de dois monstros, um lobisomen ou do Tony Ramos.
Eu passei tanto tempo no ônibus em pé,pois não tinha lugar, que minha pernas começaram doer.
Olhei para o lado e um cara me olhou parecendo que queria me roubar. Como é vergonhoso, hoje em dia ladrão assalta desde crianças para pegar seu chocalho até velhinhos para pegar sua bengala ou dentadura.
Desci no meu ponto pensando: "Toda vez que eu entrar no ônibus vou criar crônicas para o Blog. Mesmo que tenha que ser forçado."

Um comentário: