domingo, 7 de março de 2010

Olhos de Cronista

Que engraçado, de tão distraido que estava quando pensava em minhas crônicas nem vi o nome de um ônibus que peguei.
Era já tarde de sábado quando essa terrível coisa atrapalhou minha vida. De manhã eu já havia participado de uma palestra sobre uma atividade social que eu começarei a fazer.
Após a palestra fui comer em uma simples padaria nas redondezas de Higenópolis. Eu já havia ido lá, a moça já praticamente deixa o pedido feito quando eu estou na porta(porque eu sempre peço a mesma coisa quando vou lá).
Depois de comer paguei e fui andando vi um cara no carro ouvindo músicas sertanejas piores do que o grito de Satã. Logo após lembrei que todas as músicas sertanejas falam de coisas estúpidas, por isso eu não ouço.
Estava tudo bem no ponto de ônibus quando passei por lá, até esse momento pensei em voltar a pé para casa, mais desisti porque estava muito cansado.
O ponto estava vazio. Como eu estava sem nada para fazer fiquei olhando para os lados, para frente, para baixo, para tudo que eu conseguia olhar tentando criar mais uma crônica para postar para quem gosta do meu trabalho. De tão distraido que eu estava nem olhei o nome do ônibus que peguei.
Só fui perceber que aquele ônibus, mais vazio que mansão mal-assombrada, não era o meu quando ele passou da entrada. Só nesse momento parei de pensar em crônicas e peguei o dinheiro rápido para que pudesse parar no próximo ponto.
Descendo do ônibus pensei: "Como sou estúpido e distraido". Por sorte uma subida um pouco antes era caminho para minha casa.
Subi em um sol muito forte, parecia que eu havia entrado em um forno.
Subindo cansado pensei em fazer uma crônica sobre isso, e deu certo.

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